O Ministério da Saúde anunciou no domingo que em 2012 os gastos com medicamentos, suportados pelos utentes e o Serviço Nacional de Saúde (SNS), foram os mais baixos dos últimos cinco anos.
Com base na Análise do Mercado de Medicamentos (em ambulatório) do observatório da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), o Ministério de Paulo Macedo concluiu que os portugueses adquiriram mais fármacos (mais 5,8 milhões de embalagens) e pouparam mais de 190 milhões de euros, em 2012.
O relatório indica que o preço médio dos medicamentos em ambulatório desceu de 13,01 euros em 2007 para 10,71 euros no ano passado.
O SNS registou, ao nível das comparticipações de medicamentos, uma poupança de 151 milhões de euros, em 2012, de acordo com o mesmo documento.
Em valor, os medicamentos para a hipertensão (anti-hipertensores da classe modificadores do eixo renina angiotensina), a diabetes (antidiabéticos orais) e o colesterol (antidislipidémicos) lideram o mercado, com 23,6% do total das vendas (cerca de 614 milhões de euros).
De acordo com o mesmo documento, a substância activa que lidera o mercado é a rosuvastatina (colesterol), seguida de duas substâncias activas da classe dos antidiabéticos orais.
As três substâncias activas representam 6,2% do mercado.
Em volume, "o mercado é liderado pelo grupo dos medicamentos ansiolíticos, sedativos e hipnóticos", enquanto a substância com maior número de embalagens vendidas é o paracetamol, seguida do ácido acetilsalicílico.
Em relação aos medicamentos genéricos, o relatório refere que o seu valor desceu 19,4% em 2012, enquanto o volume de vendas aumentou 18,4%, face a 2011.
Em média, um medicamento genérico custou no ano de 2012 menos 3,33 euros do que em 2011 e menos 12,79 euros do que em 2007.
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário