ANIMAÇÃO
04.JAN.2013 // 10H30
BIBLIOTECA MUNICIPAL ANTÓNIO
BOTTO
DIA MUNDIAL DO BRAILLE
AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO
PÚBLICO EM GERAL
ORG: BMAB
O Dia Mundial do Braille é comemorado a 4 de janeiro,
dia em que nasceu Louis Braille, cego desde os 3 anos de idade, que criou o sistema braille. O sistema braille é constituído pela
combinação de 6 pontos, formando 63 caracteres, que permitem representar as
letras do alfabeto, pontuação, símbolos científicos e musicais, bem como
símbolos informáticos. A leitura é feita de forma tátil com a ponta do dedo e
requer aprendizagem. O sistema braille foi introduzido em Portugal em 1880 pela
Associação Promotora do Ensino dos Cegos e também por Branco Rodrigues que
fomentou a criação de diversas escolas. De acordo com o Instituto Nacional de
Estatística existem aproximadamente 160 mil pessoas com deficiência visual em
Portugal.
08.JAN.13 // 10H30
PÓLO DA
BIBLIOTECA DE BEMPOSTA
LER TORNA-NOS MAIS RICOS
HORA DO CONTO // ATELIÊS DE ANIMAÇÃO SOBRE LEITURA E CIDADANIA
PRÉ-ESCOLAR, 1º CEB OU SÉNIORES
ORG: BMAB
17.JAN.13 // 10H30 E 14H00
BIBLIOTECA MUNICIPAL ANTÓNIO
BOTTO
ENCONTRO COM… O ILUSTRADOR PAULO GALINDO
ORG: BMAB
Eu sou o Paulo Galindro,
e nasci às 18H00 desse magnífico dia que foi 11 de julho de 1970. Tudo começou
4 anos depois, num bailado de menino pintor em cima de um lençol de papel, ao
som das máquinas de impressão da gráfica onde o meu pai António trabalhava. O
cheiro das tintas e a imensa brancura dessa planície feita de papel semearam em
mim a profundidade e a imensidão dos sonhos, que mais tarde me fez oscilar
entre o desenho de casas, a ilustração infantil e o irresistível desejo de ser
astronauta. Anos mais tarde, licenciei-me em arquitetura, fui pai de dois
filhos lindíssimos e entre os vários livros que ilustrei deixei-me assustar
pelo Cuquedo e fui mordido por um tubarão na minha banheira. Há pouco tempo
ilustrei os livros “A locomotiva” e “O gato Gatuno e o extraterrestre
trombudo”. Pelo caminho, criei com a Natalina Cóias um passarinho chamado
Pintarriscos - que entre muitas outras coisas, nos inspira a transformar
paredes em páginas de livros gigantes - e apaixonei-me pelo surf, uma história
de amor com o mar que ainda está a dar os primeiros passos.
É um facto que ainda não rasguei o céu num foguetão, nem estive na
órbita do nosso lindo planeta, nem sequer visitei outros mundos. O curioso é
que, com aquilo que faço, passo o tempo a voar, tenho sempre a cabeça na lua, e
quanto aos novos mundos... bem, posso sempre criá-los!
Mais segredos? Amo livros e música e sou perdidamente apaixonado por
café, chá e dióspiros com canela.
17.JAN.13 // 21h30
BIBLIOTECA MUNICIPAL ANTÓNIO
BOTTO
LER OS NOSSOS… COM PATRÍCIA FONSECA
Apresentação da obra “Safira e a luta contra o cancro” das edições
ASA, apresentação por Hália Costa Santos (professora da ESTA)
PÚBLICO EM GERAL
ORG: BMAB
Esta é a história da
Safira – uma menina a quem, aos quatro anos de idade, foi diagnosticado um
tumor de Wilms, um tipo de cancro no rim tão raro quanto agressivo – e da luta
dos seus pais, que correram o mundo em busca de uma terapêutica alternativa
para a curar. Eles recusaram prosseguir o tratamento que, à partida, lhes era
apresentado como a única salvação para a filha: a quimioterapia. E para isso
tiveram de enfrentar não só o corpo clínico do Instituto Português de Oncologia
como o Tribunal de Menores, num processo legal sem paralelo no nosso país.A história de Safira
tem ingredientes únicos e levanta questões muito pertinentes:· Devem os pais ter o
direito de escolher os tratamentos dos seus filhos? · Podem os tribunais
forçar um internamento, retirando uma criança da guarda dos seus pais?· Que espaço podem ter
as terapêuticas não-convencionais nos tratamentos médicos de menores?Todas estas questões
foram intensamente debatidas pelos pais de Safira, quando se recusaram a
esperar que um milagre a salvasse. Foram, contra tudo e contra todos, à procura
desse milagre. Esta é a história de como o encontraram.
Patrícia Fonseca é
grande-repórter da revista Visão. Com esta história venceu o Prémio de
Jornalismo Novartis Oncology e foi distinguida no Prémio de Jornalismo de Saúde
Europeu, atribuído pela Comissão Europeia.
Jornalista desde 1995, venceu o
Prémio Reportagem do Clube Português de Imprensa em 1997, o Prémio Maria
Lamas/Direitos da Mulher em 1998, e, em 2009, a sua cobertura da guerra na
Faixa de Gaza foi considerada uma das melhores dez reportagens mundiais, nos
prestigiados Bayeux Awards for War Correspondents.
Antes de Safira e a Luta Contra
o Cancro escreveu a biografia do industrial Eduardo Duarte Ferreira (Nas
Asas de Uma Borboleta) e um livro-reportagem sobre o Maha Kumbh Mela, as
míticas cerimónias hindus de purificação nas margens do rio Ganges (Índia,
Rituais da Terra Sagrada).
29.JAN.13 // 10H30
BIBLIOTECA
MUNICIPAL ANTÓNIO BOTTO
LER TORNA-NOS MAIS RICOS
HORA DO CONTO // ATELIÊS DE ANIMAÇÃO SOBRE LEITURA E CIDADANIA
PRÉ-ESCOLAR, 1º CEB OU SÉNIORES
ORG: BMAB
31.JAN.13 // 21H30
BIBLIOTECA
MUNICIPAL ANTÓNIO BOTTO
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS COM…
VALTER HUGO MÃE
Vencedor do Prémio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa
na categoria de Romance.
Apresentação da obra “A Máquina de Fazer Espanhóis”, por Ana Catarina
Pinheiro.
PÚBLICO EM GERAL
ORG: BMAB
Valter
Hugo Mãe nasceu em Saurimo, Angola, no ano de 1971. Licenciado em Direito,
pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Vive em Vila do
Conde.
Publicou
cinco romances: O filho de mil
homens (2011), a máquina
de fazer espanhóis (2010) o
apocalipse dos trabalhadores (2008), o remorso de baltazar serapião, vencedor do Prémio José
Saramago (2006) e o nosso reino
(2004).
A sua
obra poética está revista e reunida no volume contabilidade (Objectiva/Alfaguara, 2010).
É autor
dos livros para os mais novos: O rosto (Agosto 2010), As mais belas
coisas do mundo (Agosto 2010), A verdadeira história dos pássaros
(2009) e A história do homem calado (2009).
Escreve
a crónica Autobiografia imaginária no Jornal de Letras.
Valter
Hugo Mãe é vocalista do grupo musical Governo e esporadicamente dedica-se às
artes plásticas.
Letrista
dos músicos/projetos Mundo Cão, Paulo Praça, Indignu, Salto, Frei Fado Del’Rei,
Blandino e Eliana Castro.
Recebeu,
em 2009, o troféu Figura do Futuro, atribuído pelo Correio da Manhã.
Recebeu, em 2010, a Pena de Camilo Castelo Branco e a Medalha de Mérito
Singular de Vila do Conde.
Venceu em novembro de 2012 o Prémio Portugal
Telecom de Literatura em Língua Portuguesa na categoria de Romance.