quarta-feira, 17 de abril de 2013

Exército cria unidade central de apoio militar de emergência







Apoio destina-se à proteção civil e a situações de catástrofe



O Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME) anunciou esta quarta-feira a criação e instalação de uma nova unidade em Abrantes, uma estrutura vocacionada para apoio militar de emergência à proteção civil e a situações de catástrofe.

A unidade militar hoje anunciada - «robusta, multifacetada e polivalente» -, vem na sequência da publicação do novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN), e aponta para que a nova unidade se revista de uma capacidade mais estruturada em termos militares de emergência no apoio à proteção civil e em situações de calamidade.

Em declarações aos jornalistas no Quartel de S. Lourenço, em Abrantes, à margem das cerimónias comemorativas do Dia da Arma de Cavalaria e do 123º Aniversário da Escola Prática de Cavalaria (EPC), o General Artur Pina Monteiro disse que a unidade que ali vai ser criada será uma «unidade pivô, mais especializada em termos de capacidade instalada, e capaz de poder dar resposta oportuna ao exército e às populações», em situação de emergência.

«É uma nova unidade e vai ficar em Abrantes, numa localização central, que sempre foi de expectativa estratégica e vai continuar a ser», notou, tendo referido ainda «a proximidade de outros campos militares», nomeadamente em Tancos e Santa Margarida.

Questionado sobre a diminuição do número de militares e civis a trabalhar no Exército, no âmbito do documento enquadrador da reforma intitulado "Defesa 2020" e que prevê uma redução de efetivos, o CEME disse que o processo de ajustamento «será gradual», não quantificando a percentagem ou o número de militares envolvidos.

«Estamos a trabalhar nisso, em termos de dispositivo e reorganização das forças», respondeu.

O Comandante do Exército confirmou na cerimónia a passagem da EPC de Abrantes para a nova Escola das Armas, em Mafra, uma unidade que «vai polarizar o saber das cinco escolas» existentes no país, tendo perspetivado que o processo de implementação se inicie no último trimestre deste ano.

Pina Monteiro disse ainda que a Cavalaria «vai continuar a ter um papel determinante» no Exército como «uma das suas principais armas», tendo referido ser «intenção» que «continue» a ter as suas unidades em Braga, Estremoz e em Lisboa, no Regimento de Lanceiros, para além das unidades operacionais em Santa Margarida.








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