Milhares de peregrinos despediram-se esta segunda-feira das celebrações em Fátima, sublinhando a fé em Nossa Senhora e o ânimo e motivação para vencer a crise e as dificuldades.
No recinto do Santuário da Cova de Iria, junto à escadaria que leva ao altar, está Maria, que viajou em excursão desde Celorico de Basto e afirma que é preciso "um milagre" para ultrapassar as atuais dificuldades do país.
"Só um milagre do céu é que nos vale porque isto está muito mau", frisou.
Já Maria de Jesus Santos, de Braga, disse que sai de Fátima "com mais poder e com mais fé", desejando que Nossa Senhora ajude as pessoas a vencerem a crise, "que é difícil, muito difícil".
Também António Rocha, que viajou da Covilhã a Fátima, cumprindo um hábito de "há vários anos", sustenta que regressa a casa "mais rico" depois da peregrinação deste ano e confiante na superação das dificuldades.
"A fé é grande, move montanhas", declarou.
No recinto, integrando um grupo organizado de italianos, está Francisco Vitali, que está em Fátima pela terceira vez em peregrinação.
O peregrino, que partilha com o Papa Francisco o primeiro nome, deslocou-se a Fátima motivado pela fé, mas não esquece "os problemas económicos" do seu país, embora a Itália não esteja sobre resgate financeiro europeu.
As cerimónias religiosas terminaram cerca das 13h00 de hoje, com a Procissão do Adeus, em que a imagem de Nossa Senhora foi saudada pelos peregrinos com um "mar" de lenços brancos, mas também com palmas, no percurso do altar até à Capelinha das Aparições.
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