quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sistema informático do INEM impede ajuda médica




Falhas nos meios informáticos do INEM têm atrasado o socorro a doentes urgentes. Ordens escritas dos responsáveis pelas centrais 112, a que a TVI teve acesso, referem "atrasos inexplicáveis" com risco dos técnicos chegarem demasiado tarde e de doentes poderem morrer.






O software através do qual ambulâncias, carros médicos e helicópteros de emergência médica comunicam com as centrais 112 não está a funcionar correctamente. Esta falha está a provocar atrasos na chegada dos paramédicos o que nalguns casos de doentes urgentes pode significar uma sentença de morte.


De acordo com a TVI, o equipamento informático Mobile Clinic deveria permitir a comunicação dos sintomas dos doentes e informar aos meios de emergência qual a rota mais rápida para chegar ao destino. No entanto, os computadores bloqueiam, demorando muito a reiniciar e, muitas vezes, nem sequer recebem os alertas da central 112. A falha acaba por induzir em erro os operadores que ficam convencidos de já ter enviado ambulâncias que, afinal, não receberam o alerta.





Prova destes atrasos é uma das ordens de serviço da directora regional do Centro do INEM, Regina Pimentel, citada pela TVI.

“Meus caros: sempre que se acciona um meio pelo mobile, está escrito que deve ser confirmada a recepção do evento. Este procedimento não está a ser feito. Podem dizer-me que há muito trabalho, mas haverá muito mais se o evento não chegar onde deve, a ambulância não sair para o local, a vítima morrer, irmos todos a tribunal ou sermos postos nos disponíveis ou na rua com um processo. Todos sabem que o Mobile não está fiável ainda, os fluxos vieram trazer celeridade ao envio de meios e nós não temos a certeza que o meio foi! Não estamos afazer bem o nosso trabalho. Há atrasos no socorro inexplicáveis. Isto não é um conselho, porque esse já o dei há muito tempo. É UMA ORDEM E É PARA CUMPRIR a nível nacional”, pode ler-se na comunicação escrita enviada pela médica aos coordenadores e supervisores das centrais de emergência, em Novembro passado.

O equipamento informático foi adquirido em 2007 e nos dois primeiros anos custou um milhão e trezentos mil euros, porém não chegou a ser utilizado de forma global devido à falta de qualidade. No entanto, no primeiro semestre de 2011 o INEM decidiu colocar o equipamento em todas as suas ambulâncias, carros médicos e helicópteros de emergência.








Fonte: Noticias ao Minuto











Padre de Abrantes acusado de enganar o Estado





O Ministério Público de Abrantes está a investigar duas denúncias de fraude aos ministérios da Saúde e da Segurança Social nas instituições geridas pelo cónego José Graça.


O cónego diz-se surpreendido com as queixas e nega qualquer esquema para defraudar o Estado.


Segundo o semanário SOL, José Graça é acusado de manter ‘utentes-fantasma’ na comunidade terapêutica João Guilherme, que dirige, recebendo 720 euros por mês pelo internamento de dezenas de pessoas que já abandonaram tratamento e nalguns casos até já morreram.


Este centro de desintoxicação está sob alçada do Centro Interparoquial de Abrantes, cujo responsável é o sacerdote.


Em declarações ao SOL, o cónego José Graça diz «ignorar por completo estas denúncias que não correspondem à realidade», mas adianta que estas queixas não serão mais do que «um ajuste de contas de alguém por qualquer motivo de disciplina interna».


O padre diz não ser ele «quem faz as listas de utentes», mas reconhece que possam existir «algumas falhas» na elaboração.





Fonte:http://radiopernes.pt


Abrantes: Miniautocarro vai continuar a facilitar a mobilidade no Centro Histórico







A Câmara de Abrantes vai renovar a prestação de serviço com a Rodoviária do Tejo, para a manutenção do circuito do mini autocarro “Abusa”, que circula no Centro Histórico, cuja gestão está a cargo do Município.


No 1º ano de atividade (entre janeiro e dezembro de 2012), o “Abusa”, registou um total de 14.425 viagens, com uma média mensal de 1.211 utentes.





Adaptado para utilização por pessoas com mobilidade reduzida, tem capacidade para 26 passageiros, circula em cerca de duas dezenas de pontos nevrálgicos da cidade, a paragem é feita em qualquer lugar bastando que o passageiro faça sinal e demora cerca de 30 minutos a percorrer o circuito. A circulação é diária, sendo que ao fim-de-semana o percurso é alargado ao cemitério de Santa Catarina e ao Parque Urbano de S. Lourenço.








A introdução deste transporte urbano coletivo enquadra-se nas medidas da regeneração urbana do Centro Histórico, contribuindo para facilitar a mobilidade, criar uma maior interligação com a rede urbana existente, melhorar a interligação com os parques de estacionamento e conferir aos cidadãos um modo de transporte rápido, económico, seguro e cómodo, tendo também associado um papel social.





Os interessados poderão adquirir o título de transporte, efetuar carregamentos e recarregamentos do cartão eletrónico ou solicitar descontos/ isenções, em casos particulares, como sejam os residentes do centro histórico, cidadãos portadores de deficiência, estudantes, idosos, cidadãos com dificuldades económicas, no Espaço + Rua, na Rua D. Miguel de Almeida.





SERTÃ/ACIDENTE Quatro feridos "com prognóstico reservado" em Coimbra







Dos seis feridos que estão internados nos Hospitais da Universidade de Coimbra na sequência do despiste de um autocarro ocorrido no domingo, quatro estão "ventilados e com prognóstico reservado", anunciou hoje aquele centro hospitalar.


De acordo com um comunicado hoje divulgado, nos Hospitais da Universidade de Coimbra estão internados seis doentes: uma criança, que está "estável" no serviço de Ortopedia do Hospital Pediátrico, e cinco adultos.


O despiste de um autocarro no nó do IC8 do Carvalhal, concelho da Sertã, provocou 11 mortos e vários feridos, alguns dos quais estão ainda internados em Coimbra, Castelo Branco, Abrantes, Portalegre e Lisboa.






Tribunal de Contas Só 18 câmaras receberam luz verde para resgate do Estado




O Tribunal de Contas (TdC) revelou esta quarta-feira ter aprovado, até terça-feira, 18 candidaturas de municípios ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) e salientou que os prazos de análise estão a ser cumpridos, de acordo com a lei.






Sem o aval do TdC, os pouco mais de 80 municípios que já assinaram o contrato de adesão ao PAEL não podem receber as respectivas verbas, que devem servir para pagar as dívidas a curto prazo, essencialmente a fornecedores, através de uma linha de crédito com um valor global de mil milhões de euros.


Numa resposta a questões da agência Lusa, o TdC revelou que, até terça-feira, receberam este aval 18 municípios e que estão ainda em processo de fiscalização prévia outros 65 candidatos, correspondentes a um total de 83 municípios.


De acordo com o TdC, já foram aprovados os programas relativos aos municípios de Alcobaça, Almeirim, Chaves, Covilhã, Estremoz, Ferreira do Alentejo, Ílhavo, Montijo e Óbidos.


O tribunal aprovou também o apoio financeiro aos municípios de Penela, Póvoa do Varzim, Reguengos de Monsaraz, Ribeira de Pena, Rio Maior, Santo Tirso, Vagos, Valença e Valongo.


O TdC esclareceu ainda que "não houve até ao momento nenhum processo do PAEL recusado" e acrescentou que "a Lei tem sido escrupulosamente cumprida no que respeita aos prazos".






Esta tem sido uma crítica de autarcas, que esperavam receber com mais celeridade as verbas do programa.

Fonte do tribunal explicou que os processos apenas podem estar 30 dias em análise no TdC, mas esta contagem é suspensa quando os juízes sentirem necessidade de pedir mais esclarecimentos aos municípios.

As autarquias com um contrato ao abrigo do PAEL têm de respeitar um conjunto estrito de obrigações, estando previstas multas, por exemplo, no caso de existir um aumento do endividamento no período da execução do contrato.

O PAEL é dirigido apenas para as dívidas registadas na Direcção-Geral das Autarquias Locais e divide-se em dois programas, o primeiro dos quais direccionado para autarquias em situação de desequilíbrio estrutural e com pedido de reequilíbrio financeiro apresentado ao Estado.




Abrantes: Exposição de fotografia de José Mendes de Almeida





Dia 2 de fevereiro, às 16h00, é inaugurada na Galeria Municipal de Arte de Abrantes a exposição de fotografia “Lost in the city”, de José Mendes de Almeida, que ficará patente ao público até dia 22 de março.





O autor é graduado do Instituto Português de Fotografia. Do seu vasto percurso artístico, destacam-se exposições individuais e coletivas em Portugal e em países como Espanha, Inglaterra, Estados Unidos. É autor de três livros, entre os quais se destaca o “O Fado e Outros Destinos”.





Horário da Galeria: de terça a sábado, da 10 às 12h30 e das 14 às 18h30.


Localização: Praça Raimundo Soares.


Telefone: 241 330 209.











“A cidade é a minha casa? Se for não tem paredes.


Só? Não, tenho o mundo por companhia.


Para onde vou? Não sei, sigo o sol.


Para quê? Para ser”. (transcrito do catálogo da exposição)


Abrantes: Hortas Comunitárias










Até 28 de fevereiro, estão abertas candidaturas para a criação de hortas, pelos munícipes, na quinta da Arca d’Água, em zona de expansão natural da cidade.





Esta iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Abrantes, nasce com o objetivo de proporcionar a prática de uma atividade ao ar livre promotora de um estilo de vida ativo, a ligação das populações ao território e a uma atividade rural característica da sua região, fomentar o espírito comunitário e a educação ambiental, e sobretudo viabilizar a atividade agrícola a pessoas que não disponham de um espaço próprio.





Mediante o pagamento de uma taxa simbólica, os hortelãos terão direito a aconselhamento técnico quanto à melhor forma de utilização do solo e a espaços e equipamentos de utilização coletiva que se mostrem convenientes ao desenvolvimento da atividade, tais como caixas de compostagem e instalações para armazenamento de ferramentas.





Nesta primeira fase, estão disponíveis para cultivo 36 parcelas, com áreas que variam entre 50 e 100 m2. Podem candidatar-se todos os interessados, desde que sejam residentes no Concelho de Abrantes.





O Regulamento está disponível para consulta em www.cm-abrantes.pt e as candidaturas podem ser formalizadas mediante o preenchimento do formulário que pode ser submetido em: http://hortascomunitarias.cm-abrantes.pt:8080/HortasComunitarias, por correio ou pessoalmente na Secção de Atendimento e Licenciamento Geral, na Praça Raimundo Soares, 2200-366 Abrantes.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Abrantes: Câmara e Juntas de Freguesia assinam Protocolo para manutenção, conservação e funcionamentos de escolas







A Câmara de Abrantes e 13 Juntas de Freguesia assinaram no dia 24 de janeiro um Protocolo de colaboração para assegurar a manutenção, conservação e funcionamentos das escolas do 1º ciclo do ensino básico e pré-escolar, cujo valor total ascende a 171.000,00€.







A Câmara assegura os valores financeiros, enquanto as juntas de freguesia desenvolvem as intervenções necessárias ao nível do parque escolar. De acordo com o protocolo, as juntas ficam com competência para intervir em áreas como: manutenção, conservação, reparação e limpeza dos edifícios e espaços exteriores; aquisição e fornecimento de combustíveis para aquecimento; aquisição ou reparação de equipamentos; despesas com o funcionamento dos refeitórios; necessidades excecionais em matéria de transportes escolares, entre outras.





Tendo em conta que a rede escolar municipal é vasta e necessita de constantes intervenções para manter o nível de qualidade e desempenho dos edifícios e, por outro lado, os novos centros escolares trouxeram uma nova realidade, a efetivação deste instrumento de gestão repartida possibilita às Juntas e à Câmara dar resposta a problemas de vária ordem, com maior racionalização de custos.







Estes protocolos funcionam como instrumentos importantes para a afirmação das Juntas de Freguesia, permitindo dotá-las de meios e competências para um exercício mais eficaz de funções de proximidade junto dos cidadãos, dispondo de uma capacidade de atuação privilegiada no plano local.








Abrantes: Situação financeira do Município - Cálculo dos fundos disponíveis







Na última reunião do Executivo Municipal, realizada no dia 21 de janeiro, a Presidente da Câmara fez uma síntese sobre a situação financeira do município, resultante dos primeiros dados (provisórios) apurados da execução da gerência 2012. No essencial, verifica-se a manutenção da situação financeira equilibrada, com melhorias significativas ao nível do endividamento e da dívida de curto-prazo. O saldo transitado da gerência 2012 para a gerência 2013, ascendeu a 3.746.964,18€.


O município acabou o ano sem pagamentos em atraso aos seus fornecedores (dívida >90 dias para além do prazo de vencimento das faturas), o que lhe permite deixar de considerar para o cálculo dos fundos disponíveis  apenas 75% da média da receita mensal dos dois anos anteriores e passar a calculá-los considerando a previsão da receita efetiva própria a cobrar nos três meses seguintes.


No entanto, tendo em conta as previsões de agravamento da crise económica e, em consequência, da diminuição da receita que entra nos cofres do município, e numa atitude de gestão prudente, decidiu o executivo continuar a considerar para o cálculo dos fundos disponíveis a regra dos 75% da média das receitas arrecadadas nos anos 2011 e 2012. Recordamos que o pagamento atempado a fornecedores depende em muito deste equilíbrio financeiro.








Prazo para cortar água e luz por falta de pagamento duplica






A partir de Maio a suspensão por falta de pagamento dos serviços de água, luz, gás, comunicações ou internet só pode ocorrer 20 dias após o pré-aviso da empresa, mais 10 dias que actualmente, segundo um diploma esta segunda-feira publicado.



Até agora a lei permitia que os chamados serviços públicos essenciais (que incluem serviços de telefone fixo e móvel) fossem suspensos 10 dias após o aviso de falta de pagamento, mas quando entrar em vigor o novo diploma (final de Abril), o prazo passa a ser de 20 dias.



As novas regras aplicam-se tanto aos novos contratos como aos anteriores à entrada em vigor na lei, produzindo efeitos a partir do período de facturação imediatamente a seguir a 29 de Abril.

Abrem hoje candidaturas para quase dois mil estágios na Função Pública




As candidaturas para as 1905 vagas de estágios na Função Pública começam esta segunda-feira e terminam no próximo dia 8 de Fevereiro, anunciou o INA – Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas.






Arranca hoje o período de candidaturas ao Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública Central (PEPAC). Ao todo são 1905 as vagas disponíveis para jovens licenciados até aos 30 anos que estejam à procura do primeiro emprego. As candidaturas encerram a 8 de Fevereiro e devem ser feitas via Internet no site do PEPAC.


Em comunicado publicado no site do INA, pode ler-se que os estágios, que se encontram inseridos no Programa ‘Impulso Jovem, são destinados a quem esteja “à procura de primeiro emprego, a jovens licenciados em situação de desemprego e jovens que, embora se encontrem empregados, exerçam uma ocupação profissional não correspondente à sua área de formação e nível de qualificação”.


Estes estágios, que deverão começar a 3 de Maio deste ano, têm a duração de 12 meses e uma remuneração de 691,71 euros, bem como subsídio diário de refeição.





Fecho de mais de 260 empresas em Santarém faz desemprego subir 17% em 2012







Mais de 260 empresas fecharam portas em 2012 no distrito de Santarém, fazendo com que o número de desempregados chegue a quase 31 mil pessoas, mais 17% que no ano anterior, divulgou hoje a União dos Sindicatos.


“O número de insolvências registadas em 2012 foi de 262, o que representa um acréscimo de 63% em relação a 2010 e, consequentemente, o número de desempregados aumentou, no final de dezembro, para perto de 31 mil trabalhadores no distrito”, afirmou Rui Aldeado, coordenador da União dos Sindicatos de Santarém (USS).


Santarém, Tomar e Benavente são, segundo Rui Aldeano, os concelhos onde “o encerramento de empresas é mais preocupante”, afetando sobretudo “indústrias metalúrgicas e gráficas e pequenas e microempresas de construção civil”.


O fecho de empresas é, no entanto, “transversal a todo o distrito” e, segundo a União dos Sindicatos, responsável pelo “aumento de 17,2% de desempregados” em dezembro do ano passado face ao mesmo mês de 2011, e pela subida de 4,3% em relação a novembro.


Santarém, com 3953 desempregados, lidera os concelhos do distrito onde o desemprego é maior, seguido de Abrantes (3399 desempregados); Tomar (2736) e Benavente (2446).


Com base nos dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e na “quebra acentuada do poder de compra”, a USS alerta para o “agravamento da situação em 2013, apelando à participação dos trabalhadores do distrito na manifestação nacional de 16 de fevereiro.


“É preciso lutar para derrubar este Governo e para contribuir para uma alternativa política consistente onde se aumente a produção nacional”, defende a USS, incitando à luta pelo aumento do salário mínimo, pela manutenção de postos de trabalho e pela defesa das funções sociais do Estado.


Na conferência de imprensa, a USS alertou ainda os trabalhadores do distrito para o facto de “quem não quiser receber os subsídios de Natal e de férias em duodécimos ter que informar, por escrito, a entidade patronal” e disponibilizou os seus serviços e os de todos os sindicatos associados para ajudarem no preenchimento da declaração.


A USS anunciou ainda que irá promover uma recolha de assinaturas para uma petição em defesa das funções sociais do Estado, já que “é possível um distrito com mais trabalho, mais direitos e melhores condições de vida”. Mas para isso, concluem, “é preciso derrotar este Governo que promove o terrorismo social” e eleger outro que “para além de competente, não seja composto por gente sem palavra, como o atual”.


*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa


Subsídios Trabalhadores têm até sábado para recusar pagamento em duodécimos






Foi publicado esta segunda-feira em Diário da República o diploma que estipula o pagamento dos subsídios de férias e de Natal em duodécimos no privado. Os trabalhadores têm assim a partir de amanhã cinco dias para recusar a diluição das prestações, ou seja, até sábado.



A lei que prevê o pagamento dos subsídios de férias e Natal em duodécimos foi publicada esta manhã em Diário de República, bem como o prazo para os trabalhadores do sector privado pedirem às entidades empregadoras a aplicação do regime anterior, ou seja, do pagamento por inteiro dos subsídios. 






Esta lei prevê que “o subsídio de Natal deve ser pago 50% até 15 de Dezembro de 2013 e os restantes 50% em duodécimos ao longo do ano de 2013”, o mesmo acontece com o subsídio de férias, “50% é pago antes do início do período de férias (…) e os restantes 50% em duodécimos ao longo do ano de 2013”, pode ler-se no diploma.


No entanto, acrescenta o diploma, “o regime previsto na presente lei pode ser afastado por manifestação expressa do trabalhador a exercer no prazo de cinco dias a contar da entrada em vigor da mesma”, ou seja, a partir desta terça-feira e até ao próximo sábado (2 de Fevereiro) quem quiser manter o regime anterior de pagamento dos subsídios terá de informar a empresa.


Neste caso, são aplicadas “as cláusulas de instrumento de regulamentação colectiva de trabalho e de contrato de trabalho que disponham em sentido diferente ou, na sua ausência, o previsto no Código do Trabalho”.


O diploma sublinha ainda que “da aplicação do disposto na presente lei não pode resultar para o trabalhador a diminuição da respectiva remuneração mensal ou anual nem dos respectivos subsídios”.


Recorde-se que esta lei, agora publicada em Diário da República, tem por objectivo, segundo o Governo, fazer face ao aumento de impostos que começou a pesar ainda mais nos bolsos dos portugueses a partir deste mês.


Maioria das estradas portuguesas tem erros de construção




O Observatório da Segurança das Estradas e Cidades (OSEC) alertou, esta segunda-feira, para os erros de construção da maioria das estradas portuguesas, que influenciam negativamente o comportamento dos condutores.






O presidente do OSCE, Nuno Salpico, disse à agência Lusa que a maioria das estradas portuguesas apresenta “erros inaceitáveis de construção”, contribuindo para os acidentes rodoviários, uma vez que “os defeitos” retiram aos condutores capacidade de decisão.






Segundo Nuno Salpico, os problemas nos traçados são sobretudo frequentes nas estradas nacionais e Itinerários Principais (IP) e Complementares (IC), sendo menor o risco nas auto-estradas.


No entanto, as auto-estradas também apresentam algum perigo, uma vez que “não têm as margens de segurança que permitam escoar as águas das chuvas”, adiantou.


Mas as restantes estradas, de acordo com o mesmo responsável, têm um “nível de perigo superior”, porque têm “níveis de construção muito baixo em termos de qualidade e cumprimento das regras de segurança”.



domingo, 27 de janeiro de 2013

Rendimento Social de Inserção fixado em 178 euros






O valor do Rendimento Social de Inserção ficou fixado em 178,15 euros, de acordo com o decreto-lei de alteração aos regimes jurídicos de proteção social, hoje publicado em Diário da República.


As alterações agora publicadas aos regimes jurídicos de proteção social no desemprego, morte, dependência, rendimento social de inserção, complemento solidário para idosos e complemento por cônjuge a cargo, do sistema de Segurança Social, foram aprovadas em dezembro em Conselho de Ministros.

No documento está definido que, no que diz respeito às prestações sociais, o valor do Rendimento Social de Inserção é fixado em 42,495% do valor do Indexante dos Apoios Sociais, o que dá 178,15 euros.

Os últimos dados do Instituto da Segurança Social, relativos a novembro de 2012, davam conta de 282.541 beneficiários desta prestação social.

O número de famílias com direito a este subsídio baixou em novembro relativamente a outubro, tendo passado de 112.572 para 111.932.

Já em relação ao Complemento Solidário para Idosos (CSI), o decreto-lei define que o valor de referência é fixado em 4.909 euros por ano, acrescentando que a "esmagadora maioria dos beneficiários viu a sua pensão ser aumentada, em média 4%".

As alterações ao RSI e ao CSI aplicam-se às relações jurídicas prestacionais em curso e obrigam a que, depois da entrada em vigor do diploma, sejam recalculadas ou reavaliadas as condições de atribuição das prestações, consoante o caso.

O diploma entra em vigor a 1 de fevereiro, primeiro dia útil do mês subsequente ao da sua publicação.








Lusa

Empresas de trabalho temporário querem colocar cem mil no estrangeiro






As empresas de trabalho temporário podem ser uma porta de entrada para o mercado de trabalho internacional. "Actualmente temos 12 milhões de trabalhadores temporários na Europa, deste universo um milhão está em movimentos transaccionais. São casos de pessoas que têm um vínculo com uma empresa de trabalho temporário de um determinado país e que vão trabalhar num segundo país ", revela Joaquim Adegas. O presidente da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE), em entrevista ao programa Capital Humano do ETV, revela que esta é "uma forma de emigração controlada já que estas empresas procuram as oportunidade de emprego e contratualizam as condições de trabalho , de alojamento de transporte". O que significa que "a pessoa quando sai para ser colocada no estrangeiro já sabe para onde vai trabalhar, quanto vai ganhar , que condições de trabalho vai ter e onde vai ficar", acrescenta. Poderá consultar as oportunidades de emprego em Portugal e no estrangeiro em www.apespe.pt.

Neste momento há apenas cerca de dez mil trabalhadores colocados nestas condições, mas o objectivo é que este valor possa chegar aos 100 mil . "Se o Governo facilitasse a exportação de quadros e a colocação de pessoas noutros países esta seria uma alternativa mais controlada de emigração", sublinha. Porque o que acontece, actualmente, "é uma emigração descontrolada e com perspectivas de regresso a Portugal muito baixas".

Neste momento, "há muitas oportunidades fora do país que não estão a ser aproveitadas, não por falta de vontade das empresas , mas por dificuldades burocráticas, questões que poderão ser ultrapassadas se houver vontade do Governo português de avançar com iniciativas para facilitar este movimento", alerta.

Um quarto das pessoas ficam nas empresas

Apesar do estigma que existe em relação às empresas de trabalho temporário , Joaquim Adegas revela que "cerca de 25% dos trabalhadores que entram no mercado através destas empresas acabam por ficar em permanência". E alerta que "é ilegal pedir qualquer tipo de verba a uma pessoa que esteja à procura de emprego". Mais: recorrer a estas empresas aumenta a probabilidade de conseguir um trabalho permanente. "Estudos europeus, revelam que depois de passarem por um trabalho temporário o número de pessoas que entra no mercado de emprego cresce para os 65%, quando antes era de 10%". Até porque "uma das coisas mais importantes para um desempregado é não perder o ritmo de trabalho e desvalorizar-se profissionalmente. Um empresário, ao avaliar um currículo, verifica se a pessoa está inactiva há dois ou três anos, questiona porque está há tanto tempo sem trabalho ", sublinha. O que diminui exponencialmente a probabilidade de ser contratado.

O presidente da APESPE revela que "os trabalhadores temporários ganham tanto ou mais do que alguém que está na empresa". Os números revelam que a média da duração contratual é de quatro meses, mas existe a tendência de repetir o contrato. Joaquim Adegas acrescenta que "quando alguém é recrutado através deste sistema faz o contrato com uma empresa de trabalho temporário que assume todas as responsabilidades de vínculo e de pagamento de salário". Depois a taxa de sucesso destas empresas privadas é muito mais elevada que a do sector público. Em 2011, o sector privado colocou 280 mil pessoas, quando o IEFP colocou apenas 60 mil pessoas e com custos muito mais elevados. Quanto ao programa do Governo para recorrer às empresas privadas para facilitar as colocar pessoas no mercado, ainda não houve qualquer contacto por parte do Executivo.


Governo espera que concessão da ANA seja contabilizada para o défice de 2012






O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que, com a informação de que dispõe, o Governo espera que a concessão da ANA seja contabilizada para o défice de 2012 e que a meta de 5% seja alcançada.  



"Não existe nenhuma informação para que o Governo, com a informação de que já dispõe, não possa dizer - nesse pressuposto que estava assumido na última reunião com a 'troika', em dezembro, de que a privatização juntamente com o contrato de concessão da ANA seria atingível para efeitos de cálculo do défice - que esse défice foi alcançado", afirmou Passos Coelho, no final da Cimeira União Europeia/América Latina e Caraíbas, em Santiago do Chile.

Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro foi questionado sobre por que motivo o Governo dá por adquirido o cumprimento da meta de 5% para o défice de 2012 antes de ser conhecida a decisão do Eurostat quanto à contabilização ou não da concessão da ANA e o valor do défice em contabilidade nacional a divulgar pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

A comunicação social perguntou também a Pedro Passos Coelho qual o valor real do défice de 2012. 

"Eu deixarei que seja o senhor ministro de Estado e das Finanças a responder a essas questões. Não tenciono acrescentar informação àquela que já foi divulgada pelo próprio Ministério das Finanças", respondeu o primeiro-ministro.

Passos Coelho reiterou, "relativamente ao limite quantitativo que estava fixado para o défice em Portugal em 2012", que "ele foi cumprido" por Portugal, e "ficou a cerca de 700 milhões de euros do limite superior". 

Quanto à concessão da ANA, o primeiro-ministro começou por dizer que "só será possível responder quando o Eurostat tiver a sua decisão final sobre essa matéria, e não antes". 

"Isso é absolutamente transparente, quer dizer, não há aqui nenhuma ocultação. Quando o Eurostat decidir sobre essa matéria, nós fecharemos o valor nominal o défice atingido em 2012", acrescentou.  

"Mas não existe nenhuma informação para que o Governo, com a informação de que já dispõe, não possa dizer - nesse pressuposto que estava assumido na última reunião com a 'troika', em dezembro, de que a privatização, juntamente com o contrato de concessão da ANA seria atingível para efeitos de cálculo do défice - que esse défice foi alcançado", concluiu Passos Coelho. 

 

     

    Lusa



Passar fome melhora a memória, indica estudo de cientistas japoneses







Passar fome melhora o resultado da memória, segundo um estudo realizado com moscas da fruta encetado por cientistas japoneses e peritos do Instituto Metropolitano de Ciências Médicas de Tóquio.





Os testes, realizados com dois grupos de moscas, um sem ser alimentado e outro com alimento, demonstraram que a fome desperta uma hormona que reduz o açúcar no organismo e ativa uma proteína no cérebro capaz de melhorar a memória, revela uma notícia da cadeia NHK.





Os resultados, que segundo a equipa podem ser extrapolados para os seres humanos já que contam com a mesma proteína no cérebro, também revelaram que, nos casos em que as moscas passaram até 20 horas sem comer, o resultado é inverso e resulta numa redução da memória.





O estudo da equipa de cientistas japoneses será publicado na edição de hoje da revista norte-americana Science, acrescentou ainda a NHK.


JCS // JCS


Lusa/fim


Todos os dias 750 fogem sem pagar depois de abastecerem as viaturas






Esta situação, segundo a ANAREC, afetará, a cada dia que passa, cerca de 30% dos postos de abastecimento existentes em Portugal, causando um prejuízo mensal da ordem dos “225 mil euros”.

O número de abastecimentos sem o respetivo pagamento por parte dos clientes está a “aumentar significativamente” e, segundo a associação, 2010 foi o ano em que começou a verificar-se uma gradual subida do número de casos.

A ANAREC justifica a situação “com a crise e não com o aumento do preço dos combustíveis”, mas sublinha que não existem, no entanto, dados concretos sobre o número de fugas, pelo que a estimativa é feita com base nos “relatos que chegam dos revendedores associados”.

ABRANTES - TAGUSVALLEY recebeu discussão sobre mercado liberalizado da electricidade








O Tecnopolo do Vale do Tejo, em Abrantes, recebeu uma sessão com três dos comercializadores de energia eléctrica presentes no mercado liberalizado. A iniciativa foi promovida pela MédioTejo21 - Agência Regional de Energia e Ambiente do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul, com o objectivo de apoiar o processo de entrada dos municípios do Médio Tejo e do Pinhal Interior Sul no mercado liberalizado. Mais de 38 representantes de Câmaras, empresas associadas da MédioTejo21 e outras entidades participaram nesta reunião que possibilitou à EDP Comercial, Galp Power e Iberdrola prestar esclarecimentos aos participantes sobre as vantagens do mercado liberalizado face ao mercado regulado.








Durante a reunião abordou-se a questão do agravamento da factura de todos os consumidores de energia eléctrica que ainda não têm um contrato no novo regime, referindo-se que o aumento de em média 2,8 por cento já está a ser praticado desde 1 de Janeiro, pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Estas tarifas serão actualizadas de 3 em 3 meses, de modo a a incentivar os consumidores à mudança. Nesta sessão, cada fornecedor apresentou soluções e condições diferenciadas para os consumidores domésticos e para as empresas. Outro dos temas abordados foi o dos mecanismos de contratação pública que os municípios terão de desencadear neste processo. Cumprindo a sua missão de contribuir para a sustentabilidade energética e a inovação na sua região de abrangência, a MédioTejo21, instalada no Tecnopolo do Vale do Tejo, pretende realizar sessões de divulgação sobre a entrada no mercado liberalizado da energia eléctrica junto dos consumidores para apoiar passagem ao mercado liberalizado.










Fonte:http://www.radiohertz.pt


Feira de S. Matias





Carrosséis e outros divertimentos, espaços com jogos electrónicos, barracas de quinquilharia, exposição e venda de viaturas e de alfaias agrícolas, bares, roulottes de farturas, pipocas e algodão doce são algumas das atracções do secular certame que anima a região durante três semanas.

No local decorrerá igualmente uma Mostra de Produtos Regionais, com a participação de produtores que vão expor e comercializar vinhos, mel, enchidos, compotas, doces, azeites e outras iguarias tradicionais da região. 



As suas origens remontam ao século XIII e afirma-se como um marco sócio–cultural na vida dos abrantinos e dos visitantes que, vindos dos concelhos vizinhos, aqui se deslocam durante esse período.

Um dos focos de atracção é a diversão electromecânica para crianças e adultos. Também não faltam, nesta Feira, as barracas de quinquilharia, cerâmica, utensílios de cozinha, objectos de decoração, assim como, as barracas e roulottes de farturas, pipocas e algodão doce, pão quente, torrão de alicante, bem como os bares e barracas de exploração de máquinas eléctricas de diversão (videojogos, flippers e similares).












sábado, 26 de janeiro de 2013

Resultados da Inatel












Hoje ás 15 Horas





Abrantes: Instalações fotovoltaicas em edifícios municipais







A Câmara de Abrantes vai arrendar espaços nas coberturas de infraestruturas municipais para a implementação de unidades de mini produção de eletricidade solar fotovoltaica, até uma potência máxima de 20 KW.





Pelo arrendamento será paga uma percentagem da receita obtida (antes de impostos) resultante da venda de energia produzida pelos equipamentos em causa.


Os contratos a estabelecer com as entidades selecionadas vigorarão por um período de 25 anos e a energia produzida será injetada na rede pública de energia “RESP”.


Segundo as normas de procedimento, as propostas devem apresentar calendarização da instalação, de modo a que a implementação, conclusão e vistoria estejam concluídos até 5 de março de 2013.


As infraestruturas a arrendar são as seguintes:


Parte da cobertura do edifício das piscinas municipais, na Cidade Desportiva;


Espaço contíguo aos edifícios do estaleiro municipal, em Vale de Morenas.





A mini produção consiste na atividade de pequena escala de produção descentralizada de eletricidade, recorrendo, para tal, a recursos renováveis e entregando, contra remuneração, eletricidade à rede pública.





As propostas devem ser apresentadas até às 16h30 do dia 31 de janeiro. Para consultar o Edital e as normas de procedimento, os interessados devem fazê-lo na página da autarquia, em www.cm-abrantes.pt


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

250 mil portugueses dependem de ansiolíticos, indica estudo











Cerca de 250 mil portugueses terão sinais de dependência de ansiolíticos ou de medicamentos para dormir e quatro em cada 10 já tomaram algum destes remédios pelo menos uma vez na vida, segundo um inquérito hoje divulgado pela Deco.





A associação de defesa do consumidor Deco realizou um inquérito a mais de 12.500 pessoas, tendo uma amostra representativa da população adulta portuguesa.





Os resultados, publicados na edição de fevereiro/março da revista Teste Saúde, indicam que haverá cerca de 250 mil portugueses com sinais de dependência.





Foram analisados os utilizadores de ansiolíticos e hipnóticos, sabendo-se já que, neste grupo, os fármacos mais usados são as benzodiazepinas, que provocam dependência.





Cerca de um quarto dos utilizadores destes remédios revelou sinais de “uso problemático”, com a sensação que o efeito dos comprimidos está a diminuir ou que está a causar maios danos que benefícios.





Segundo a revista, um quinto dos inquiridos que toma estes fármacos admitiu grande preocupação e nervosismo quando não tem os comprimidos à mão ou não os toma nas horas habituais.





Quando deixam de tomar os medicamentos, as queixas apresentadas por cerca de 40% dos doentes são problemas de sono e aumento da ansiedade.





O inquérito da Deco permitiu ainda concluir que os ansiolíticos e indutores de sono fizeram parte da vida de um quarto dos portugueses.





O consumo é mais frequente entre as mulheres, pessoas com mais de 65 anos, com dificuldades económicos, grupos com baixo nível de educação e desempregados.





A maioria dos inquiridos recorre a estes fármacos para enfrentar problemas de sono (41%), no local de trabalho (41%) e acontecimentos traumáticos (29%).





Quanto à fonte de prescrição dos medicamentos, em metade dos casos é o médico de família o responsável pela receita, seguindo-se um psiquiatra. Mas há 6% dos inquiridos que admitem tomá-los por conta própria.





Os medicamentos ansiolíticos e hipnóticos, analisados no estudo, apresentam geralmente efeitos de privação e dependência que normalmente não são atribuídos aos antidepressivos.





Fonte: Lusa



Medicamentos para a febre podem provocar lesões renais nas crianças




Medicamentos usados frequentemente para reduzir a febre e a dor em crianças, o ibuprofen e o naproxen, podem provocar lesões renais graves nos menores, especialmente quando sofrem algum grau de desidratação devido à gripe ou a outras doenças.






A conclusão é de um estudo de cientistas nos EUA, esta sexta-feira publicado na revista científica Journal of Pediatrics.


A equipa de cientistas das universidades de Indiana e de Butler, nos EUA, concluiu que quase 3% dos casos de lesão renal aguda pediátrica registados ao longo de 11 anos no hospital pediátrico local podem ser directamente associados à toma de anti-inflamatórios não esteróideos comuns (NSAID, na sigla em inglês).


Apesar de a percentagem ser aparentemente reduzida, entre as crianças com problemas associados aos NSAID surgem quatro menores que precisaram de hemodiálise e pelo menos sete que poderão ter ficado com doenças renais permanentes, alertam os investigadores.


"Estes casos, incluindo alguns em que a função renal dos pacientes terá de ser monitorizada durante anos, bem como o custo dos tratamentos, são significativos, especialmente quando se considera que há alternativas e que as lesões renais agudas provocadas por NSAID são evitáveis" disse o nefrologista pediátrico Jason Misurac, que dirigiu o estudo.


Embora estes fármacos tenham sido ligados a lesões renais em breves estudos empíricos, o relatório agora publicado apresenta-se como o primeiro estudo de grande escala sobre a incidência e o impacto da lesão renal aguda provocada por NSAID.






A equipa de investigadores estudou os registos médicos do hospital pediátrico de Riley, na Universidade de Indiana, entre Janeiro de 1999 e Junho de 2010, tendo encontrado 1.015 casos em que os pacientes tiveram de receber tratamento para lesões renais agudas de qualquer origem.

Depois de excluírem os casos em que as lesões poderiam ser explicadas por outros factores, como doenças que afectam a função renal, os cientistas encontram 27 casos (2,7%) em que o único factor era a administração de NSAID.

Os cientistas admitem contudo que muitos dos 1.015 casos tenham causas potenciais múltiplas, pelo que os 27 casos deverão subestimar o número real de casos em que os medicamentos contribuíram para os danos nos rins.

O estudo conclui ainda que 78% dos 27 doentes estavam a usar NSAID há menos de sete dias e que 75% tomaram a medicação na dosagem recomendada. Em 67% dos casos, a família admitiu que a criança tinha sinais de desidratação.





Fonte: Noticias ao minuto 



Explosão de granada de mão fere dois militares




Uma granada de mão deflagrou esta quinta-feira durante uma ação de instrução na Escola de Tropas Para-quedistas no Polígono de Tancos, em Vila Nova da Barquinha, o que causou ferimentos a dois militares, um deles com maior gravidade.






Em declarações à agência Lusa, o porta-voz do Exército, tenente-coronel Jorge Pedro, referiu que a explosão ocorreu às 14h30 naquele concelho do distrito de Santarém, durante uma ação de instrução, tendo o ferido mais grave ficado com ferimentos num dos dedos de uma mão.


"O comandante de pelotão, um alferes de 24 anos, foi o militar que ficou com maiores sequelas após a deflagração de uma granada de mão de instrução que estava a manusear. Os ferimentos são numa das mãos, nomeadamente num dos dedos, e está em observações no Hospital de Abrantes, não inspirando cuidados de maior", informou.


O porta-voz do Exército disse ainda que também um soldado instruendo foi transportado para aquela unidade hospitalar, com uma "pequena escoriação na face", tendo tido alta médica imediata.


Os feridos foram transportados para o Hospital de Abrantes pelos Bombeiros Voluntários de Vila Nova da Barquinha.





quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

2012 Deco recebeu 202 queixas devido a falhas de energia




A Associação de Defesa do Consumidor (Deco) recebeu no último ano 202 reclamações relacionadas com danos provocados por quebras de energia, segundo dados divulgados esta quinta-feira à agência Lusa.




As duas centenas de reclamações foram registadas entre 1 de Janeiro de 2012 e 18 de Janeiro deste ano, sendo a maioria relacionada com equipamentos avariados e alimentos estragados devido a falhas de electricidade.


Devido ao mau tempo ocorrido no passado fim-de-semana várias zonas do país ficaram sem electricidade.


Sobre esta situação, Ana Sofia Pereira, do Departamento de Apoio ao Consumidor da DECO, disse que a associação recebeu "alguns pedidos de informação" por parte de consumidores que denunciaram danos resultantes da intempérie do fim-de-semana.


"Esta situação tem de ser analisada com algum cuidado, uma vez que nestas situações em que podem estar em causa casos fortuitos ou de força maior, ventos de intensidade extraordinária, intempéries naturais que não são normais, nem para altura do ano, nem para o país (...), a responsabilidade da EDP Distribuição e de outras entidades, como as autarquias locais, devido à quebra de árvores, "pode ser excluída nestes casos".


No caso da EDP Distribuição, a empresa é responsável pela qualidade do serviço, que deve ser contínuo: "As interrupções de electricidade, bem como os danos provocados por essas interrupções ou a religação do serviço de electricidade são responsabilidade da empresa", explicou.


No entanto, existem causas de exclusão dessa responsabilidade, como são "os casos fortuitos ou de força maior, que não são imputáveis, nem controláveis pela empresa e, como tal, não será responsável pelos danos que os consumidores sofreram".


Lembrou o caso de um temporal que afectou a zona oeste em 2010. Na altura, a Direcção-Geral de Energia e Geologia disse que se tratou de uma situação climatérica "fora do normal", o que veio a excluir a EDP dos danos sofridos naquela zona.







"Vamos verificar os danos causados no passado fim-de-semana mas tudo está a indicar que se trataram de ventos de intensidade excepcional", disse.

Relativamente às autarquias, Ana Sofia Pereira explicou que se existirem situações em que já havia um histórico de denúncias de falta de manutenção de uma determinada zona de árvores e vários alertas de que aquela zona não teria a manutenção suficiente e representava um perigo para os veículos e pessoas que ali circulassem é necessário avaliar a situação.

"Nesse caso podemos verificar se houve essa falta de manutenção que veio originar os danos que daí decorreram, mas não existindo esse histórico de reclamações também excluirá a responsabilidade das autarquias locais e de quem tenha a responsabilidade, não só das árvores, mas também dos sinais de trânsito que caíram e provocaram danos".












Condutor entrega-se à GNR de Ponte Sor




O condutor que se pôs em fuga depois de ter atropelado, na quarta-feira um atleta em Ponte de Sor entregou-se nesta manhã de quinta-feira no posto da GNR local. “Disse que deixou o local do acidente porque ficou nervoso e entrou em pânico".



O atropelamento ocorreu pelas 19h57 na rua General Humberto Delgado, uma das mais movimentadas do centro da cidade. A vítima, de 40 anos, foi colhida por um veículo ligeiro quando praticava atletismo naquela artéria. 

“Sofreu traumatismos graves mas está fora de perigo. Foi assistida no local e transportada para o hospital de Abrantes”.






quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Concerto com Ana Laíns







O cineteatro S. Pedro, em Abrantes, recebe a fadista Ana Lains dia 25 de janeiro, num concerto que terá início às 21h30.


Os bilhetes custam 5€ e estão à venda no Posto de Turismo da cidade*.


Por ser natural da região – nasceu em Montalvo, concelho de Constância -, para Ana Lains este é um regresso às origens e a um público que lhe é familiar.











*Contato: 241 362 555